O projeto de esportes eletrônicos do Grêmio chegou com força e com planos ambiciosos. Após anunciar seu ingresso no mundo dos eSports com um time de EA Sports FC, jogo de futebol virtual desenvolvido pela EA Sports, a ideia agora é ampliar a atuação para outros jogos e o Counter-Strike 2 é a bola da vez.
O nome para liderar o projeto dentro do game de first person shooter (FPS) da Valve é o de Ricardo “Boltz” Prass. O jogador histórico de Counter-Strike: Global Offensive, com muitos títulos conquistados na carreira, deixou a equipe titular da Imperial após discordâncias internas e agora está à procura de novos projetos na carreira.
Assim que foi confirmada a informação da saída de Boltz da Imperial, nas redes sociais os torcedores gremistas que acompanham os esportes eletrônicos já começaram a ligar o nome do jogador ao Grêmio eSports. Inclusive, o perfil do clube no X (Twitter) entrou na onda e começou a brincar com a possibilidade que, no primeiro momento, não passava de um desejo de torcedores.
Entretanto, o boato pode se tornar verdade em 2024. Com a saída de Boltz da Imperial, o Grêmio eSports viu uma janela de oportunidade que até então parecia impossível: já no seus primeiros meses de projeto ter uma lenda para iniciar o planejamento e a montagem de sua line (equipe) de CS2.
Contato do Grêmio foi bem recebido por Boltz
O primeiro passo já foi dado com o Grêmio entrando em contato com Boltz e recebendo uma sinalização positiva do jogador de se juntar ao projeto. Porém, não para um acerto imediato. Desgastado após seus dois anos na Imperial, o jogador quer aproveitar este final de ano para pensar sobre seu futuro.
Boltz trabalha com duas possibilidades: a primeira, e que é sua prioridade no momento, é trabalhar forte para se juntar a outra equipe brasileira já pronta e jogar o Major (Campeonato Mundial) na Dinamarca, em março, o primeiro do CS2. A segunda, e a que deu esperança para o Grêmio, é o de iniciar um projeto novo e a montagem de um time aqui no Brasil, já que os anos de carreira vêm cobrando o seu preço e as viagens de longa duração têm desgastado o jogador.
Outro impasse é o vínculo contratual com a Imperial que vai até fevereiro de 2024, o que forçaria a necessidade de um pagamento de multa rescisória, com valores que o Grêmio eSports não dispõe no momento.
Conforme apurou GZH, o saldo da primeira reunião entre Grêmio eSports e Boltz foi positivo, entretanto, é importante ressaltar que, mesmo sendo uma prioridade ter o atleta no projeto, o tricolor também observa outras alternativas.
O mais provável é que Boltz aceite se juntar ao Grêmio eSports somente em 2024, quando não tiver mais vínculo com a Imperial. Gremista de coração, outra coisa que atrai Boltz a entrar para o projeto gremista — e talvez essa seja a principal — é a oportunidade de defender o clube que torce desde criança.
Ouça o podcast G-Start no SoundCloud:
Programa produzido por GZH traz novidades sobre o universo dos esportes eletrônicos.