O tão sonhado sétimo título não veio. Mas a seleção brasileira feminina sub-21 de vôlei encerrou sua participação no Campeonato Mundial da categoria, em Aguascalientes, no México, com o que comemorar: a medalha de bronze. O resultado devolveu o Brasil ao pódio da competição, algo que não ocorria desde 2015.
Após uma boa campanha, onde havia perdido duas vezes, apenas para a Itália, o time comandado por Wagner Coppini, o Wagão, que é um dos integrantes da comissão técnica de José Roberto Guimarães na seleção adulta, acabou parando na semifinal diante da China. Neste sábado (26) à noite, venceu o Japão por 3 a 0 (25/16, 25/21 e 25/14) e garantiu a terceira posição.
Com 15 acertos, a ponteira Helena Wenk foi a maior pontuadora da partida. A jogadora de 1,99m é uma das apostas brasileiras para o futuro. As centrais Julliana Gandra e Luzia Nezzo, com 14 e 13, respectivamente, também tiveram atuações decisivas.
Esta foi a 23ª edição do Mundial feminino sub-21, e o Brasil conquistou sua 14ª medalha, a terceira de bronze, além de seis ouros e cinco pratas. Em outras duas oportunidades, as brasileiras ainda ficaram em quarto lugar.
Na disputa pelo ouro, a China desbancou a atual campeã Itália e venceu por 3 a 2, parciais de 19/25, 25/23, 23/25, 25/22 e 15/8, em jogo que teve 2h08min de duração, e conquistou seu quarto título.
O grandes nomes da equipe chinesa foram as pontas Yushan Zhuang e Xin Tang, com 21 e 17 pontos. A central Ziyue Wan marcou outros 15. Pela Itália, a ponteira Stella Nervini terminou com 21 pontos.
Yushan Zhuang foi eleita a melhor jogadora do Mundial e ficou com o troféu de MVP. As duas finalistas dominaram a lista da equipe ideal do torneio, com apenas uma exceção entre as premiadas, a central brasileira Luzia Nezzo. As outras escolhidas foram as chinesas Ziyue Wan (central) e Zhu Xingchen (líbero) e as italianas Valentina Bartolucci (levantadora), Stella Nervini (ponta) e Anna Adelusi (oposta).