O sérvio Novak Djokovic, número 3 do ranking da ATP, se classificou para as semifinais de Roland Garros nesta terça-feira (6), ao derrotar o russo Karen Kachanov, 11º do mundo, por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/6 (0), 6/2 e 6/4, em três horas e 38 minutos de partida.
Esta será a 12ª semifinal do sérvio em Paris, que agora espera o vencedor do duelo entre o número 1 do mundo, o espanhol Carlos Alcaraz, e o grego Stefanos Tsitsipas, 5º da ATP, para conhecer seu próximo adversário.
— Acho que ele foi melhor nos dois primeiros sets. Comecei o jogo muito lento, mas fiz um tie break perfeito, então elevei o nível. Foi uma grande batalha, o que era esperado nas quartas de final de um Grand Slam — comentou Djokovic depois da partida.
O jogo mudou completamente depois do tie break do segundo set. O sérvio ainda não tinha conseguido nenhuma quebra na partida, mas na "hora da verdade" se transformou e atropelou o russo por 7-0.
Até então, Djokovic estava irreconhecível, sem iniciativa e cometendo muitos erros.
— Foi o ponto de inflexão do jogo. Ganhar ou perder o segundo set faria a diferença. Provavelmente foram dois jogos diferentes dentro de um. Os dois primeiros sets foram os piores que eu joguei até agora no torneio, enquanto o terceiro e o quarto foram muito bons — analisou o sérvio na entrevista coletiva pós-jogo.
Depois de empatar o duelo, Djokovic foi recuperando o brilho, jogando um tênis mais agressivo e dificultando a vida de Kachanov, que sofreu a virada depois de ter o saque quebrado duas vezes no terceiro set.
O russo ainda ofereceu um pouco de resistência no quarto set, mas com 4-4 no placar, sofreu mais uma quebra de serviço e abriu caminho para Djokovic fechar o jogo com um ace.
— É importante vencer um jogo em que não se está bem. Agora tenho dois dias de descanso, o que é bom para recuperar toda a energia física possível e dar tudo na sexta-feira — avisou o sérvio sobre as semifinais.
Com o resultado desta terça, Djokovic chegou a 90 vitórias em Roland Garros, que passa a ser o torneio de Grand Slam em que ele acumula mais triunfos, mesmo que tenha apenas dois títulos.
Outras marcas atingidas pelo tenista de 36 anos é o de segundo jogador com mais semifinais de Major, 45 contra 46 de Roger Federer. Empatado com Rafael Nadal, ambos com 22 títulos, o sérvio pode se isolar em Paris como o maior campeão da história dos torneios Grand Slam.