Após ser campeão em Wimbledon, o sérvio Novak Djokovic se mostrou nesta segunda-feira (11) em dúvida quanto a sua presença no Aberto dos EUA no final de agosto, já que continua se negando a se vacinar contra a covid-19, mas garantiu que não perdeu as esperanças de poder viajar aos Estados Unidos para disputar o último Grand Slam do ano.
Depois de ser recebido por milhares de pessoas em Belgrado ao retornar à Sérvia, o tenista de 35 anos declarou que "neste momento" não pode viajar aos EUA, pois o país proíbe a entrada de pessoas não vacinadas em seu território.
— Espero notícias positivas, mas não resta muito tempo. Não sei, a esperança é a última coisa que se perde — declarou o tenista.
Em janeiro, Djokovic ficou fora do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, ao ser deportado do país justamente por não estar vacinado.
— Gostaria de jogar, mas se não puder, não será o fim do mundo, nem o primeiro Grand Slam ao qual tenho que renunciar — acrescentou 'Nole', que afirmou que sua prioridade é "continuar em boa forma física e mental, já que assim será possível jogar durante mais tempo e aproveitar as novas oportunidades" de jogar estes torneios.
Apesar do título de Wimbledon, Djokovic caiu da terceira para a sétima posição no ranking da ATP, já que a organização do circuito masculino decidiu não atribuir pontos de classificação ao torneio devido à exclusão de tenistas russos e bielorrussos em represália à invasão da Ucrânia.
* AFP