Novak Djokovic se mostrou novamente inflexível a respeito de sua rejeição a se vacinar contra a covid-19, mesmo que ele possa ficar de fora do Aberto dos EUA no final de agosto, tal como aconteceu no início deste ano no Aberto da Austrália.
As autoridades americanas mantêm a obrigação de vacinação para entrar no país. Perguntado na coletiva de imprensa prévia a Wimbledon se mantém sua postura de não se vacinar, Djokovic respondeu com um lacônico "sim".
"Você insiste nessa ideia", continuou o jornalista. "Sim", respondeu novamente o sérvio, para quem Wimbledon pode ser o último Grand Slam da temporada.
— Hoje, levando em conta a situação, não estou autorizado a entrar nos Estados Unidos. É uma motivação a mais para jogar bem aqui (em Wimbledon) — acrescentou 'Nole', que busca seu sétimo título no Grand Slam sobre grama.
— Gostaria de ir aos Estados Unidos, mas no momento não é possível. Não posso fazer grande coisa. Depende realmente do governo americano de aceitar ou não a entrada de uma pessoa não vacinada em seu território — continuou o jogador de 35 anos.
Por não estar vacinado, Djokovic foi deportado da Austrália em janeiro antes do início do primeiro Grand Slam da temporada, onde ele pretendia chegar ao seu décimo título.
Em Wimbledon, além disso, nenhum tenista somará pontos, já que a ATP decidiu que não contará o torneio para a classificação de seu ranking após a exclusão de russos e bielorrussos por conta da guerra na Ucrânia.
Atualmente número 3 do mundo, Djokovic já ganhou três vezes o Aberto dos Estados Unidos (2011, 2015 e 2018) e soma 20 títulos de Grand Slam na carreira. Na segunda-feira (27), ele entrará na quadra central do All England Club, em Londres, para enfrentar o sul-coreano Sun-woo Kwon, às 9h30 (de Brasília).
* AFP