E Novak Djokovic segue reinando em Wimbledon. Neste domingo (10), o sérvio venceu o australiano Nick Kyrgios, de virada, por 3 a 1, parciais de 4/6, 6/3, 6/4 e 7/6 (3), após 3h01min de jogo.
Para o ex-líder do ranking esta foi a 32ª final de Grand Slam, recorde entre todos os jogadores e a 21ª conquista em torneios deste porte, uma atrás do espanhol Rafael Nadal, que abandonou a competição antes da semifinal contra Kyrgios por conta de uma lesão no abdômen.
Campeão das últimas três edições realizadas, em 2018/19/21, Djokovic entrou pressionado no torneio em função de problemas causados por seu posicionamento em relação à vacinação contra a covid-19, o que ocasionou sua exclusão do Aberto da Austrália, em janeiro, e que deve impedi-lo de participar do Aberto dos Estados Unidos. Com o título, o sévio agora tem sete troféus na grama inglesa, igualando o americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw. O trio está atrás do suíço Roger Federer, que venceu oito das 12 finais que disputou.
A final começou equilibrada até Kyrgios conseguir uma quebra de saque no quinto game e na sequência manter o serviço até fechar em 6/4. Na segunda parcial, Djoko conseguiu alongar as trocas de bola e aos poucos foi tomando contra do jogo, até quebrar o australiano no quarto game e depois conseguir salvar quatro break points no nono game, fechando a parcial em 6/3 e empatar a partida.
O terceiro set voltou a ser equilibrado com os dois jogadores conseguindo manter o serviço até o nono game, quando uma quebra decidiu a vitória de 6/4 do sérvio e a vantagem em 2 a 1.
Na quarta parcial, Djokovic e Kyrgios chegaram ao tie-break sem nenhum break registrado. Mais acostumado às decisões e mentalmente mais forte, o sérvio impôs seu jogo e fez 7/3 para garantir o quarto título seguido, igualando outra marca de Sampras e ficando a uma de Federer e do sueco Bjorn Borg, os únicos a ganharam cinco vezes consecutivas na Era Aberta.
— Não tenho palavras para descrever o que esse troféu significa para mim e minha família. É o torneio que mais me motiva. Foi por ele que comecei a jogar — disse Djokovic, que passou a ser o segundo campeão mais velho do torneio, com 35 anos e 49 dias. Federer venceu a edição de 2017 aos 35 anos e 342 dias.