O tradicional torneio de Wimbledon tem uma nova campeã. Neste sábado (9), Elena Rybakina derrotou a tunisiana Ons Jabeur por 2 a 1, de virada, parciais de 3/6, 6/2 e 6/2, em 1h48 de partida e conquistou o terceiro título de sua carreira, o primeiro desde janeiro de 2020.
Curiosamente, a número 23 do ranking mundial nasceu na Rússia, um dos países proibidos ter representantes nas competições esportivas internacionais, ao lado da Bielorrússia, após o início da Guerra na Ucrânia. Porém, a atleta de 23 anos defende o Cazaquistão desde 2018 e é a responsável pela maior vitória do país no circuito de tênis.
Mas a nova campeã não teve um começo de decisão tão favorável e com 17 erros não forçados contra apenas seis da adversária, teve o saque quebrado em duas oportunidades e perdeu o set inicial por 6/3.
Na segunda parcial, Jabeur retomou o controle da partida e como autêntica número 2 do mundo dominou a rival e com quebras no primeiro e quinto games levou o set por 6/2, aproveitando o baixo aproveitamento de saque da cazaque, que é a principal sacadora do circuito no momento.
O set decisivo começou com mais um break favorável a Rybakina, que manteve o domínio do duelo até voltar a conseguir mais uma quebra no sétimo game e logo depois fechar em 6/2. Pela vitória, a cazaque levou um prêmio de 2 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 12,6 milhões.
— Estava supernervosa antes e durante o jogo. Não esperava chegar à segunda semana de um Grand Slam, em Wimbledon, e ser a vencedora é simplesmente incrível — disse a jogadora nascida em Moscou.
Apesar da derrota, Ons Jabeur também tinha muito a comemorar até porque disputou sua primeira final de Grand Slam.
— Amo tanto este torneio e me sinto triste, mas assim é o tênis e só existe uma vencedora. Espero ter inspirado muitas gerações em meu país.
Em virtude das questões envolvendo a Guerra na Ucrânia e a exclusão de russos e bielorrussos, a edição deste ano do torneio não contou pontos para as classificações da ATP e WTA.