A Rússia sofreu duros golpes no mundo do esporte, nesta segunda-feira (28), em especial com sua proibição de disputar a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Após esta medida tomada pela Fifa, a União das Federações Europeias de Futebol (Uefa) anunciou o rompimento da parceria de patrocínio com a gigante russa do setor gasífero, a Gazprom.
De acordo com a imprensa especializada, o contrato, previsto para terminar em 2024, foi estimado em 40 milhões de euros por ano (cerca de R$ 230 milhões). Ele cobria a Liga dos Campeões e competições internacionais organizadas pela Uefa, assim como a Eurocopa 2024, que será realizada na Alemanha.
O clube alemão Schalke 04 também rompeu com a estatal russa após 15 anos sendo patrocinado pela empresa. O nome da Gazprom já havia sido retirado dos uniformes do time em jogo pela segunda divisão do Campeonato Alemão, dois dias depois dos ataques russos à Ucrânia.
Rússia fora da próxima Copa
Em um comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira, a Fifa e a Uefa anunciaram a exclusão da Rússia da próxima Copa do Mundo. A organizadora também anunciou a suspensão das seleções nacionais e dos clubes russos "até nova ordem", em reação à invasão da Ucrânia.
Anfitriões do último Mundial, em 2018, os russos estão, assim, desclassificados da repescagem da próxima edição, partida que seria disputada no final de março, com uma vaga em jogo para a Copa do Catar 2022. O Mundial está previsto para ocorrer de 21 de novembro a 18 de dezembro.
A seleção feminina também não poderá disputar a Eurocopa na Inglaterra, em julho. O Spartak Moscou, único clube russo em competições europeias nesta temporada, também fica excluído.