Depois de o parlamento francês aprovar lei que exige o certificado da vacina para circulação em locais públicos, inclusive estádios e ginásios esportivos, no último domingo (16), o Ministério do Esporte da França afirmou que não haverá abertura para exceções. Com isso, Novak Djokovic não poderá jogar em Roland Garros caso não apresente o comprovante de vacinação contra covid-19.
"A regra é simples. O passe de vacina será imposto, assim que a lei for promulgada, nos estabelecimentos que já estavam sujeitos ao passe de saúde. Isso se aplica a todos que são espectadores ou esportistas profissionais. Isso vale até novo aviso. Agora, ainda que haja uma preocupação, Roland Garros é em maio. A situação pode mudar até lá e nós esperamos que seja mais favorável. Então, vamos ver. Mas claramente não haverá exceção", disse o Ministério, em comunicado.
O comunicado veio logo após o tenista sérvio ter sido deportado da Austrália após a Justiça local manter o cancelamento do visto do atleta por não ter se vacinado.
Pelas leis de imigração da Austrália, Djokovic não poderia voltar ao país pelos próximos três anos após ter seu visto cancelado. No entanto, isso pode ser solucionado caso seja necessário, conforme o primeiro-ministro, Scott Morrison.
— A proibição se estende por um período de três anos, mas há a oportunidade de eles retornarem nas circunstâncias certas, e isso seria considerado — disse, em entrevista a uma rádio australiana.