A brasileira Luisa Stefani e a norte-americana Hayley Carter ficaram com o vice-campeonato do WTA 1.000 de Miami, disputado em quadras rápidas nos Estados Unidos. Mais uma vez, elas foram derrotadas pelas japonesas Ena Shibahara e Shuko Ayoama, que vencerem por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 7/5, depois de 1h22min de partida,
Nos cinco duelos que travaram contra Shibahara e Ayoama no circuito profissional, Stefani e Carter só levaram a melhor no Aberto dos EUA do ano passado, tendo perdido depois em Roland Garros e neste ano na decisão em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e no Aberto da Austrália.
Com a campanha em Miami, a paulista irá garantir o 26º lugar no ranking de duplas para Stefani, que será a mais alta posição de uma brasileira desde que o sistema da WTA foi inaugurado, em 1975. No ranking de parcerias, ela e Carter deverão subir ao quarto lugar da temporada. Esta lista classifica as oito melhores para o WTA Finals, que neste ano será em Shenzhen, na China.
A tenista de 23 anos disputou a sua oitava e mais importante final na carreira e a sétima com Carter - a terceira somente na atual temporada. As duas foram campeãs em Tashkent, no Uzbequistão, no final de 2019, e Lexington, nos Estados Unidos, em agosto de 2020, e chegaram às decisões de Estrasburgo, na França, Adelaide, na Austrália, e Abu Dhabi. Stefani fez ainda outra final no último torneio de 2020 com a canadense Gabriela Dabrowski, em Ostrava, na República Tcheca.
Em quadra, Stefani e Carter não fizeram um bom primeiro set. Quando a norte-americana sacou, a dupla ficou muito vulnerável diante das devoluções agressivas das adversárias e assim levaram duas quebras de saque, no terceiro e sétimo games. As japonesas mesclaram bons golpes angulados com lobs ofensivos que deixavam a dupla da brasileira desconfortável.
Inspiradas com a reação da última sexta-feira, em que também perderam de 6/2 e depois viraram a semifinal contra Dabrowski e a mexicana Giulia Olmos, as duas então elevaram o nível tanto com o saque como nas devoluções e usaram boas cruzadas para deixar as japonesas na defensiva. Assim, chegaram a fazer 4/2 e 5/3. Na hora de fechar, no entanto, tiveram um set-point no "ponto decisivo", mas falharam em um voleio alto de Carter que saiu por pouco. As japonesas então ganharam os quatro games seguintes, mas suaram e ainda permitiram um break-point no último lance da partida.