A norte-americana Sofia Kenin e a polonesa Iga Swiatek são as finalistas da chave feminina de Roland Garros. Nesta quinta-feira (8), elas venceram as semifinais e garantiram inéditas presenças na decisão do Grand Slam francês.
No duelo entre as duas jogadoras mais bem classificadas entre as quatro semifinalistas, Sofia Kenin superou a tcheca Petra Kvitova por 2 a 0, parciais de 6/4 e 7/5, em uma hora e 44 minutos de jogo e agora buscará repetir o resultado da conquista do Aberto da Austrália, em janeiro deste ano.
Com apenas 21 anos, a filha de imigrantes russos, que nasceu em Moscou antes de a família se mudar para os Estados Unidos, tem cinco títulos do circuito no currículo e atualmente ocupa o sexto lugar no ranking mundial.
Se erguer o troféu em Paris, no próximo sábado, ela passará a ocupar a terceira posição — caso contrário, ficará no quarto lugar.
— Ela (Kvitova) é uma jogadora muito difícil, tem um jogo muito agressivo, um saque forte. Então, eu sabia que seria necessário fazer um grande jogo para vencer. Estou muito feliz com a atuação que tive — declarou Kenin após a partida.
Filha de remador olímpico é a segunda polonesa a decidir o Aberto da França
O primeiro confronto de semifinal apresentou as duas grandes sensações do torneio, e a polonesa Iga Swiatek superou a argentina Nadia Podoroska em sets diretos, parciais de 6/2 e 6/1, em apenas uma hora e 10 minutos de partida.
Iga é filha do ex-remador olímpico Tomasz Swiatek, que, em 1988, nos Jogos Olímpicos de Seul, fez parte da equipe polonesa que terminou em sétimo lugar na prova do quadro sem. Ela irá em busca de um título inédito para a Polônia. Antes dela, a última polonesa a disputar uma final deste porte tinha sido Agnieszka Radwanska, vice em Wimbledon em 2012. Em Roland Garros, a única finalista até então era Jadwiga Jedrzejowska, que em 1939 chegou à decisão contra a francesa Simone Mathieu.
— É inacreditável. Por um lado, sei que posso jogar em alto nível. Por outro é surpreendente, nunca pensei em chegar à final. É incrível, é um sonho que se torna realidade. Acho que depois do torneio é que vou ter dimensão disso. No momento, estou vivendo um sonho e quero me concentrar nas duplas também — disse a jogadora, que ainda disputará na sexta-feira um lugar na decisão de duplas ao lado da norte-americana Nicole Melichar. Elas enfrentam a chilena Alexa Guarachi e a americana Desirae Krawczyk.
O jogo que apontará um campeã inédita na história de Roland Garros ocorrerá no próximo sábado, às 10h (de Brasília).