Nem Messi e nem Cristiano Ronaldo conseguem acompanhar o ritmo estabelecido por Pelé. O argentino, hoje com 32 anos, contabiliza 697 gols, incluídos nessa conta os marcados em amistosos de clubes, geralmente ignorados nas estatísticas europeias, e o anotado nesta segunda-feira (18), no empate por 2 a 2 da seleção de seu país com o Uruguai. O português, aos 34, acumula 724.
Cristiano e Messi vêm mostrando durabilidade maior e uma constância extraordinária. Porém, mesmo mantendo a alta média de gols estabelecida nas últimas cinco temporadas, levariam mais quase seis anos para atingir a marca dos mil.
Alcançar o total de 1283 gols de Pelé é ainda mais complicado. Dando sequência ao ritmo atual, algo praticamente impossível, os atuais melhores do mundo só igualariam o tricampeão mundial daqui a uma década, perto de 2030. O argentino, a essa altura, teria entre 42 e 43 anos, e o português, entre 44 e 45.
A diferença está sobretudo na parte inicial da carreira. Temporada a temporada, Pelé marcou bem mais do que Messi e Cristiano até o ano em que completaram 23. Na faixa dos 24, ele empata com o argentino. A partir daí, há relativo equilíbrio, mas a impressionante produção precoce do brasileiro o deixa com grande vantagem no cômputo geral.