Foi-se o tempo em que lugar de mulher, no futebol, era só na arquibancada — e olhe lá. A cada dia, elas vêm conquistando espaços nobres, seja dentro do campo ou nos bastidores — fazendo parte de comissões técnicas e assumindo cadeiras diretivas.
No Brasil, que se orgulha da craque Marta e seus seis títulos de melhor do mundo, a evolução das profissionais ainda é pequena. Por isso, é motivo de espanto para muitos notícias como a de uma mulher ser a responsável pela análise de desempenho de um clube profissional. Ou a de uma menina que joga de igual para igual num time de meninos na base de um time da Série A do Brasileirão. Neste Dia Internacional da Mulher, GaúchaZH conta duas histórias que mostram o presente e o futuro de uma paixão que faz raiz no cenário esportivo: o futebol feminino.
Ver uma mulher trabalhando na linha de frente dos clubes de futebol é um grande desafio no Brasil. Quando há, elas normalmente são nutricionistas e psicólogas. Nas comissões técnicas, no entanto, são raras. A exceção é Michele Kanitz, a única mulher analista de desempenho entre os clubes das séries A e B do Brasileirão. Com 27 anos, tem currículo de sobra para ser a responsável pelos relatórios entregues ao técnico Osmar Loss, do Guarani, após cada jogo e treino. Leia a matéria completa.
A habilidade é a mesma — aliás, em muitos casos, superior. O porte físico também é parecido. De longe, o que difere Natália Pereira dos demais durante o treinamento da base do Avaí é apenas o laço rosa preso em seus cabelos. A garota de nove anos é a única menina aprovada na peneira para a categoria sub-10 da base do clube catarinense. Leia a matéria completa.