Contratado pelo Shakhtar Donetsk por 10 milhões de euros (R$ 42,4 milhões), o atacante Tetê, ex-Grêmio, foi apresentado oficialmente pelo clube da Ucrânia nesta quinta-feira (28).
Em seu site, o Shakhtar destaca as passagens do jogador, de 19 anos, pelas categorias de base da Seleção Brasileira. Ele será integrado ao grupo profissional e já vira alternativa para as primeiras competições da temporada de 2019.
A partir de agora, Tetê, que não chegou a vestir a camisa titular do Grêmio, começa a treinar com o elenco profissional projetando competições de 2019.
O Grêmio, que vendeu apenas 10% de Tetê, ainda fica com um percentual de 15% sobre o atleta, além de uma parte por ser formador, o chamado mecanismo de solidariedade. Os outros 40% restantes pertencem ao próprio Tetê e seu representante, Pablo Bueno.
A venda gerou polêmica. No início desta semana, o técnico Renato não gostou de uma suposta pressão do jogador para ser integrado ao grupo principal.
— Jogador da base só vai jogar no profissional quando ele tiver condições de jogar no profissional do Grêmio. Não adianta empresário vir aqui tumultuar. O jogador vai estar no profissional do Grêmio quando eu observar que ele está dando conta nos jogos lá de baixo. O jogador da base tem que fazer por onde. Não é porque o jogador foi na Seleção que ele tem que jogar. Comigo não é assim. Pra mim, não quer dizer nada. No grito, "ah, só vou jogar se estiver no profissional do Grêmio", não vai colar nunca — disse o técnico gremista.
— Ele estava de boa. A pressão que ele fez foi dentro de campo. Isso repercutiu na mídia, nas redes sociais, nos jornais. A pressão que ele criou foi jogando, dentro das quatro linhas, que é onde o jogador tem de falar. E ali ele fala bem. Mas pressão da nossa parte, nunca teve — respondeu Pablo Bueno.