A reportagem de GaúchaZH acompanhou no dia 11 de novembro, no Camp Nou, a derrota do Barcelona para o Betis por 4 a 3. Uma simples partida do Campeonato Espanhol, com 81.617 torcedores no estádio.
O evento é um show à parte. O confronto começou às 16h15min, mas no final da manhã a movimentação já era intensa nos arredores do local. O Barcelona, com suas estrelas planetárias, é uma marca mundial. Desta maneira, o dia de jogo vira também uma atração turística.
Em frente à entrada principal, é possível observar grupos de diversos continentes. Uma turma de japoneses chamou a atenção. Eram sete, e um deles vestia a camisa 8 com o nome de Arthur escrito nas costas.
Takeshi Yanamoto, de 28 anos, viajou com os amigos de Tóquio para Barcelona apenas para ver o jogo. Mas por que a escolha do número do ex-jogador do Grêmio? Com um inglês cheio de dificuldade, mas com simpatia de sobra, ele explicou:
O Arthur tem um controle de bola impressionante, sabe jogar com facilidade incrível, sou fã mesmo
TAKESHI YANAMOTO
— O Arthur tem um controle de bola impressionante, sabe jogar com facilidade incrível, sou fã mesmo. Estar aqui para ver pessoalmente ele jogar me emociona muito. Claro que gosto de todos os jogadores do Barcelona, mas ele é especial por ser novo e já ter se adaptado muito bem.
A loja oficial do Barcelona tem um movimento extraordinário. Dezenas de fãs buscando um espaço para comprar os diversos produtos do clube. No local, apenas as grandes estrelas como Messi, Suárez, Piqué, Busquets, Philippe Coutinho e Dembélé já têm as camisas prontas para a venda com nome e números estampados.
Para ter a camisa é preciso pagar 90 euros. Se quiser colocar o número 8, com o nome de Arthur, são mais 15 euros. O vendedor Raúl Miranda, venezuelano, revelou a preferência dos brasileiros quando chegam à loja:
— Os pedidos são pelas camisas com o nome do Coutinho ou do Arthur. Eles chegam e já pedem direto.