As investigações sobre o assassinato do jogador Daniel Corrêa, que estava emprestado pelo São Paulo ao São Bento, tiveram andamento nesta quarta-feira (31) quando a Polícia Civil ouviu uma testemunha importante sobre o crime, que aconteceu em São José dos Pinhais, no Paraná. Segundo a testemunha, o atleta teria dormido com a mulher do suspeito do crime, o que teria motivado a morte de Daniel.
A testemunha afirmou que além do suposto autor do crime, quatro homens espancaram o jogador. Depois, o colocaram, desacordado, no porta-malas de um carro e saíram do local. No sábado (27), dia do crime, o corpo do atleta foi encontrado praticamente degolado e com a genitália cortada.
— O Daniel teria entrado no quarto de uma mulher e a dona do lugar seria a mulher do indivíduo que o matou. A testemunha não viu o golpe de faca, mas viu a pessoa com a faca na mão, e que pisaram na cara dele e o chutaram - relatou o advogado Jacob Filho, que representa a testemunha.
Sem querer se identificar, a testemunha relatou que o jogador estava em uma boate em Curitiba comemorando o aniversário de um amigo em comum de ambos. Depois da boate, um grupo de pessoas, inclusive o jogador, foi para uma casa, como normalmente faziam.
— Eles estavam em uma casa noturna e quando acabou, por volta das 5h ou 6h da manhã, foram fazer um "after" e continuar na casa de uma das meninas. O Daniel entrou no mesmo Uber que a testemunha e outras três pessoas. Chegaram no local e ficaram bebendo, conversando. O Daniel saiu e, passada uma meia hora, mais ou menos, foi ouvido gritos de "Socorro, socorro, ajuda!" - afirmou o advogado.