O jogo deste sábado entre Juventude e CSA, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pouco serviu para o Juventude, que já estava rebaixado para a Série C antes da última rodada. Porém, a torcida do time alagoano, que confirmou seu acesso à Série A com a goleada por 4 a 0 sobre o clube gaúcho, teve uma presença ilustre: a craque Marta, escolhida a melhor jogadora de futebol do mundo pela sexta vez em 2018.
Antes da partida, a jogadora foi entrevistada pela reportagem do jornal Pioneiro. Marta falou sobre suas percepções em relação ao Estado e comparou o papel de torcedora com o que está mais acostumada, dentro de campo:
– É uma situação mais difícil. Quando você está em campo, é possível fazer alguma coisa. Fora, você fica só na expectativa para que as coisas aconteçam. Mas está sendo muito bacana. É minha primeira vez no Sul, e desde o primeiro momento as coisas vêm acontecendo de maneira positiva. Espero que continue assim e que a gente volte para Alagoas com o resultado positivo e com a impressão que tive do povo aqui, trilegal!
Torcedora do CSA devido à experiência em seus primeiros times no futebol amador, Marta falou sobre o atual momento da equipe:
– Minha relação com o CSA começou quando iniciei no futebol. Jogava num clube amador da minha cidade chamado CSA. Por ter o mesmo nome que o time da capital, me tornei mais próxima. A equipe esteve havia muitos anos sem divisão e agora vem nesse crescimento avassalador. Tive a oportunidade de conhecer mais o trabalho, acompanhar mais a equipe. Está sendo muito legal – acrescentou.
A camisa 10 do Orlando Pride, dos Estados Unidos, preferiu não falar do futuro da carreira. Aos 32 anos, ela preferiu comentar a possibilidade de sucesso do CSA, o que acabou se confirmando:
– Sem dúvida será um grande feito se der tudo certo, não só para o CSA, mas para o esporte alagoano. Torço muito para que isso aconteça. Quero estar aqui para presenciar isso.
