Nada é mais importante que o clássico. Não gosto do termo favoritismo, apesar de já ter utilizado inúmeras vezes. Penso que é interessante analisar quem chega em melhor momento no jogo. Em nenhum dos casos é uma sentença definitiva.
Para esse Gre-Nal? Resposta direta: Inter. E a explicação começa pelo Grêmio, que não contará com Everton e Kannemann. Perde qualidade. Maicon, Luan, Léo Moura e Jael, mesmo sem atuarem contra o Santos, devem estar em campo. Todos são peças fundamentais no time de Renato.
Já o Colorado só tem a baixa de Iago. Uendel é a solução óbvia. Odair pode trocar Zeca de lado e escalar Fabiano. Uma pulga atrás da orelha poderia ser Damião ou Jonatan Alvez. No mais, sem mistério no Beira-Rio.
Tudo é Gre-Nal
A fase do Inter agora é bem diferente da que estava no Gre-Nal disputado em maio, na Arena. Naquele momento, o Grêmio vinha de uma goleada de 5 a 1 sobre o Santos e estava jogando o futebol mais badalado do Brasil. Todos eram unânimes ao dizer que a melhor fase era a do Tricolor.
Já o Colorado tinha a corda no pescoço pela dificuldade dos jogos, fato ampliado pela carga de duas eliminações, no Gauchão e na Copa do Brasil. E o que aconteceu no clássico 416? Quem vinha barbarizando, não fez valer a vantagem. Placar fechado.
É possível que isso possa acontecer novamente neste domingo (9). A equipe que vem de uma forte sequência de jogos e desfalques pode surpreender aquela que está azeitada, desfilando maturidade pelos gramados do Brasileirão. Assim é o futebol. Assim é o nosso querido clássico Gre-Nal.