O nível de conquista e reconhecimento do Grêmio, enquanto clube, cresceu assustadoramente. Atualmente, não somente é o melhor do país, mas o maior da América. Nenhum outro clube neste país supera o Grêmio em número de conquistas de Libertadores da América e de Copa do Brasil. E não se resume a competições regionais, em que apenas dois apresentam chances de vencer e fatalmente um ou outro, salvo raras exceções, será ganhador. São disputas com inúmeros grandes do futebol nacional e gigantes que se classificam em seus países, na busca do tão sonhado título da Libertadores.
O mundo inteiro noticia o Grêmio, suas vitórias épicas, sua soma inigualável de títulos importantes, mais uma vez, obtidos fora de seus domínios, algo inédito aqui no Rio Grande do Sul, assim como único é o tricampeonato da Libertadores. Mais uma vez, o Tricolor demonstrou sua força e seu pioneirismo, a glória de uma camisa e de uma torcida imbatível.
Ao analisarmos o jogo final, e o próprio torneio por inteiro, teremos dificuldade em escolher o melhor. Vários jogadores se destacaram, e o conjunto foi incrível. Numa circunstância dessas, não tenho dúvidas de que o número um é o técnico Renato Portaluppi. Soube transmitir a seus comandados a necessária confiança para jogarem o melhor futebol, soube ter autoridade sem ser autoritário, foi estrategista e valorizou sobremaneira a característica de cada atleta.
O céu é o limite
Agora, o céu é o limite tricolor. A vertiginosa ascensão gremista talvez nem estabeleça tal limite, graças à busca pelo infinito, própria de um clube insatisfeito com algumas vitórias, desejando sempre aumentar a quantidade de conquistas. Este é o Grêmio que conhecemos, este é o Grêmio que, a cada dia consagra mais e mais sua própria historia e trajetória, permitindo sempre que possamos sonhar com a próxima competição e o próximo título.
A nossa turma de referência é outra, diferenciada, elitizada, mas amplamente popular no que concerne a seus torcedores. Subir de patamar será sempre nossa meta. Salve, Tricampeão da América.