O controverso halo pode ter um impacto mais significativo na Fórmula-1 do que a mudança radical no visual dos monopostos a partir de 2018.
O fato de o sistema de proteção do cockpit de titânio ser obrigatório em todos os carros no próximo ano provocou um debate intenso. Enquanto a estética questionável do "chinelo de dedos", como foi apelidade, é alvo de críticas, outro motivo de preocupação é o acréscimo de 10 quilos ao peso do carro com o halo.
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O jornal suíço Blick informou que, com os carros já pesando 728 quilos neste ano, o peso mínimo obrigatório só aumentará cinco quilos para acomodar o halo na próxima temporada.
"Isso significa que os pilotos terão de perder os outros 5 kg?" questionou o texto da publicação, acrescentando que o dispositivo de proteção do cockpit pesa 10 quilos ou mais.
Lewis Hamilton admite:
– Você não pode ignorar o halo se ele melhorar a segurança em 17%. Só não tem uma boa aparência, e o peso extra também não é bom.
Carlos Sainz acrescentou:
– Não deveríamos ter a obrigação de ser tão magros quanto ciclistas só por causa dos carros.
O tricampeão Niki Lauda acredita que o halo "destrói o DNA" da F-1, mas Valtteri Bottas não concorda totalmente com seu chefe na Mercedes.
– Não acho que o halo vai prejudicar a F-1 – disse o finlandês. – É uma melhoria de segurança como muitas outras na história da categoria, o que é bom para nós pilotos. O único ponto negativo é o peso extra, porque carros mais pesados são menos empolgantes.
*LANCEPRESS