Os quatro jogadores do Gaúcho envolvidos em um vídeo em que aparecem se masturbando no vestiário do estádio não fazem mais parte do clube. Eles acertaram sua saída em um acordo com o presidente Gilmar Rosso.
As imagens que correram os smartphones recentemente mostram três jogadores no vestiário em uma "brincadeira" em que um deles masturba dois colegas, enquanto outro filma.
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Após o vazamento do vídeo, os jogadores foram liberados pela direção para "ir para casa e ficar com as famílias". Eles deveriam se apresentar na segunda-feira para decidir o que fazer.
– Comentei com eles que daria um conselho de pai de dois jovens que sou: se afastar por um tempo e esperar a poeira baixar. Eles poderiam acabar estragando a carreira se seguissem jogando agora. E isso é ruim para nós. Já temos um grupo limitado, mas não poderia colocar o clube acima da questão humana – disse o presidente.
Quando retornaram a Passo Fundo, jogadores e direção chegaram a um acordo e decidiram romper o contrato. Para Rosso, a decisão não tem nada de homofóbico:
– O Gaúcho teve uma das primeiras torcidas homossexuais do Interior. Tivemos a nossa Coligay em 1980, quase 40 anos. Não temos qualquer preconceito, não somos guardiões de moral e não temos poder de polícia para monitorar o que jogadores fazem nas folgas. O que houve foi um ato de indisciplina. Desde o início da temporada, todos sabiam que não poderiam envolver o Gaúcho em imagens e vídeos sem autorização da direção. Se o vídeo tivesse caráter heterossexual, a mesma providência seria tomada.
Os nomes dos jogadores não foram divulgados.