Numa disputa por posição que envolve Elias, Rafael Carioca e o machucado Lucas Cândido, Adílson não desiste de uma vaga no meio-campo atleticano, nem que para isso o Atlético-MG tenha que jogar com três volantes.
– Eu acho que a equipe fica um pouco mais compactada defensivamente (com três volantes). Pode ser interessante em alguns jogos, outros, não. É bom que a gente tenha essas opções, jogar comigo, de outra maneira. Importante para mim é mostrar meu valor quando for solicitado. Na Libertadores e no clássico, eu pude mostrar um pouco como eu posso encaixar. Sempre respeitando as opções do treinador, quando eu cheguei o Galo já tinha uma equipe encaminhada. Meu método de trabalho é assim, vou buscar meu espaço e aguardar a oportunidade – comentou o camisa 21.
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Ele também pregou que o seu futebol não é só violência e marcação, como pode ser na posição. Aos seus olhos, a sua exibição contra o Cruzeiro foi boa. Ele entrou aos 28 da etapa complementar, substituindo o meia Maicosuel.
– Eu diria que fui bem. Não acima disso. Se você avaliar os meus últimos anos, foi bem diferente. (No Galo) Eu entrei sempre faltando 10, 15 minutos, em situações bem críticas e com um compromisso muito grande defensivo. Não pude ainda, tecnicamente, mostrar meu futebol. Foi muito mais para combater, fechar os espaços. Aos poucos, eu posso me soltar mais e contribuir um pouco mais na saída de jogo e ofensivamente também – completou Adílson.