O Internacional adora viver perigosamente. Não foi por falta de aviso que não conseguiu superar o ferrolho montado pelo Santa Cruz no jogo de sábado no Beira Rio.
O que não dá para entender é porque o Internacional entra no jogo focadíssimo, marca um gol no início e diminui o ritmo em seguida, como se já estivesse tudo bem resolvido.
Um time que corre sério risco de rebaixamento e tem a possibilidade de abrir quatro pontos da zona fatal em jogo dentro de sua casa e contra o lanterna não se pode dar ao luxo de diminuir o ritmo durante uma partida.
E não se diga que a expulsão do volante Eduardo Henrique é que foi o único motivo pelo qual o Colorado apenas empatou no sábado. Antes disso, fruto da diminuição do ritmo, o Santa Cruz marcou seu gol depois de uma falha de posicionamento infantil da defesa e de erro de marcação de Vitinho.
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Alex titular?
Celso Roth deve repensar o critério, segundo o qual Alex é titular absoluto. Não é possível que não existam alternativas que possam tornar o Inter mais veloz e competitivo, principalmente quando enfrenta times que se retrancam e não dão espaços.
Cabe ao Colorado, agora, buscar improváveis pontos contra o Palmeiras e tentar se manter à frente do Vitória, que é o único time que o separa do Z-4.
O Inter não vai cair, mas dá a todos uma verdadeira aula de como fazer uma torcida sofrer. Isso porque não soube se planejar minimamente para o ano de 2016.