Contra o Equador foi maravilhoso. A gente imaginava, por todos os motivos, que seria um jogo terrível. Qualquer brasileiro vivo assinaria o documento por um empate em Quito. Deu goleada de 3 a 0 pelo grande desempenho do segundo tempo. Não quero imaginar, no entanto, que a Seleção encontrará facilidades outra vez. A Colômbia, adversária de hoje, em Manaus, tem uma seleção com jogadores de qualidade.
Claro que penso em uma vitória. Ao mesmo tempo, imagino um jogo duro. É cedo ainda para se ter opinião sobre o desempenho de Tite. Temos a amostragem de apenas uma partida, mas, por menor que seja, já nos deu alento. Acho que teremos novamente uma Seleção confiável. Ganhar significa ficar dentro do G-4, de onde nunca deveríamos ter saído.
Volante
Eduardo Henrique deve ser o substituto de Rodrigo Dourado no Inter. Se essa for a decisão de Roth, acho que ele acerta. O jogador foi muito bem contra o São Paulo. Foi ele que sofreu o pênalti desperdiçado por Valdivia no último minuto. Os outros sempre se mostraram insuficientes. Não é hora de abrir mão das potencialidades do time. O Santos é um grande adversário e precisa ser batido.
Regularidade
Roger é reconhecido como grande treinador. Deu ao Grêmio um estilo de jogo moderno e envolvente. O que falta é uma regularidade maior entre jogar na Arena e fora dela. Não dá para entender. Fora, é irreconhecível. Perdendo sempre, não vai a lugar nenhum. Amanhã tem um duro teste contra o Coritiba, em Curitiba.
*Diário Gaúcho