O árbitro do Gre-Nal 409, Anderson Daronco, falou ao programa Timeline Gaúcha nesta segunda-feira sobre as polêmicas que envolveram o clássico. O gaúcho defendeu arbitragens locais em jogos importantes e criticou a necessidade de colocar o juiz como protagonista da partida. As informações são da Rádio Gaúcha.
Para Daronco, apitar o clássico é o grande sonho da arbitragem gaúcha e, por isso, chamar algum profissional de fora seria um equívoco.
– É claro que o sonho de todo árbitro gaúcho é atuar no clássico Gre-Nal. E eu gostaria de trabalhar no maior número possível de clássicos. A carreira de arbitragem é tão dura, que nós acabamos nos apegando a certo detalhes. O que marca nossas carreiras são estes jogos. Por isso vou defender com unhas e dentes esta questão – declarou.
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O árbitro preferiu não comentar, especificamente, sobre o lance da lesão de Miller Bolaños.
– Não tenho que ficar me defendendo ou justificando algo. É muito difícil arbitrar futebol. Há situações que poderia se ter um angulo melhor? Sim. Nem sempre estar no local certo nos propicia a tomada das melhores decisões – afirmou.
O gaúcho disse ainda que defende a profissionalização da arbitragem para uma melhor preparação dentro de campo.
– A profissionalização da arbitragem viria a diminuir muito os equívocos no campo de partida. Mas eles não iriam sumir. O que se tem que acontecer é descriminalizar a figura do árbitro e do erro. Quando se tenta transferir o protagonismo à arbitragem é sinal que algo está errado – ressaltou.
Nesta segunda-feira, Anderson Daronco embarca para a Colômbia onde será quarto árbitro no confronto entre Atlético Nacional e Peñarol, pela Libertadores da América.
Confira a entrevista de Anderson Daronco na íntegra:
*RÁDIO GAÚCHA