Santa Maria recebeu uma visita ilustre: o campeão mundial e olímpico de vôlei Nalbert, 41 anos. O ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, que conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004, é embaixador da Coca-Cola no Brasil, a mais antiga patrocinadora dos Jogos Olímpicos, e esteve na sede da CVI, representante da marca na cidade, na manhã de sexta-feira.
Na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, Nalbert foi apresentado, junto de outros três indicados, como um dos carregadores da tocha da Olimpíada de 2016. O revezamento da tocha ocorrerá em centenas de cidades brasileiras a partir de maio do ano que vem, incluindo Santa Maria.
- Todo mundo que puder tem que se cadastrar e entrar nessa luta para ser um condutor. É um orgulho, uma honra ser condutor desse maior símbolo das Olimpíadas. Serão mais de 10 mil pessoas, e eu vou ser uma delas. Estou muito orgulhoso e feliz pela Coca-Cola ter me dado essa oportunidade - comemora Nalbert.
Para tentar entrar para o seleto time dos carregadores da tocha olímpica, qualquer pessoa pode enviar texto, foto ou vídeo para o site www.cocacola.com.br, contando a sua história, que deve encaixar-se no conceito "Isso é Ouro", lançado pela empresa para estimular a prática de atividades físicas entre jovens. As outras duas empresas patrocinadoras dos Jogos Olímpicos, a Nissan e o Bradesco, também estão promovendo ações para selecionar carregadores da tocha - a Nissan no site quemseatreve.com.br, e o Bradesco no site revezamentobra.com.br.
Chances no Rio de Janeiro
Assim como todos os brasileiros, a expectativa de Nalbert é grande sobre a participação do "Time Brasil" na competição que começa em 5 de agosto do ano que vem. A meta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é de conquistar cerca de 30 medalhas de ouro.
- A meta é ambiciosa. Há cinco Olimpíadas atrás, era inimaginável o Brasil pensar em tantas medalhas assim. Estamos no país do futebol, mas é sinal que os esportes olímpicos estão evoluindo. Sem dúvida, o Brasil vai bater recorde, mas espero que os resultados não sejam apenas esportivos, mas que deixe um grande legado não só para 2016, mas para 2020, 2024, e assim por diante - projeta.
Para o ex-jogador, o desafio do Brasil no vôlei masculino será grande na Olimpíada. Já no feminino, ele acredita que a medalha de ouro será disputada entre americanas e brasileiras:
- O Brasil chega em todas as competições como favorito pela história e pela tradição que tem e pelo fato de a Olimpíada ser no Brasil. Mas espero e tenho toda a convicção de que eles vão se superar, e o Brasil vai brigar por duas medalhas de ouro - afirma.
Essa foi a segunda vez que Nalbert esteve em Santa Maria. Ele brinca que, quando soube que viria para a cidade, já havia preparado um casaco para enfrentar o frio. O primeiro compromisso depois da chegada, na quinta à tarde, foi comer o nosso tradicional churrasco.
- É uma cidade fantástica. Lógico que fui em uma churrascaria. A primeira coisa que penso quando chego no Rio Grande do Sul é comer um bom churrasco. É uma cidade linda, uma cidade universitária - conta o carioca.