O técnico Fernando Diniz manteve o mistério na escalação do Fluminense para a final da Libertadores neste sábado (4), às 17h, no Maracanã. O treinador disse que já sabe quem iniciará contra o Boca Juniors há semanas, mas deixou a dúvida entre Martinelli e John Kennedy.
— Temos essas possibilidades, talvez outras. Se a dúvida está aí, vou deixar como está. Com o John Kennedy, você ganha mais profundidade, e com um cara no meio, em tese, você ganha mais recurso no meio de campo. A base de minha estratégia é colocar o melhor time para cada jogo e é o que vou fazer amanhã (sábado) — declarou o treinador em coletiva de imprensa na sexta-feira.
A dúvida na escalação vai além nas questões técnicas. Com John Kennedy, Germán Cano ganha um parceiro no ataque e Ganso vira segundo volante. A entrada de Martinelli dá maior liberdade a Ganso, mas deixa Cano como único atacante pelo centro ofensivo.
Ainda dividindo o cargo de técnico do Fluminense com a Seleção Brasileira, Diniz tentou tirar o peso da decisão. O treinador ressaltou que sua forma de ver o jogo não mudará independente do resultado da final.
— Obviamente que o que vai acontecer amanhã (sábado) sempre modifica o status das coisas e como as pessoas te enxergam. O mais importante não é como as pessoas me enxergam, mas como eu me enxergo. Não vou ficar a mercê de a bola entrar amanhã (sábado) ou não. Vou fazer o meu melhor. Já tenho ansiedade, mas não é isso que vai mudar a minha vida — declarou Diniz, que evitou tratar como vantagem definir o título no Maracanã.
— Jogar no Maracanã é algo que a gente gosta muito, assim como o Boca gostaria de jogar na Bombonera. Todavia, não acho que é o que determina ou ajuda. Se fôssemos escolher um cenário, seria na nossa casa.
Boca Juniors e Fluminense se enfrentam neste sábado (4), a partir das 17h, no Maracanã. O Tricolor carioca busca sua primeira Libertadores, enquanto o time argentino quer se tornar o maior vencedor do torneio ao chegar a sete conquistas.