O goleiro do Boca Juniors Sergio Romero demonstrou preocupação com o gramado sintético do Allianz Parque, onde a equipe enfrenta o Palmeiras, na próxima semana, pela partida da volta das semifinais da Libertadores. Após a partida desta quinta (28), na Bombonera, ele disse que o campo artificial do time paulista não deveria ter o uso permitido pelas entidades de futebol internacional.
— Me preocupa simplesmente que o gramado é sintético, não é natural. É um pouco raro que a esta altura joguemos contra um time que tenha campo sintético. A Conmebol ou a Fifa deveria dizer "híbrido ou natural", isso é futebol. Gramado sintético é para hóquei. Temos de pensar em fazer uma boa partida, ganhar. Se não ganhar, avançar nos pênaltis. Temos de pensar nos 90 minutos — disse o argentino.
O Allianz Parque dispõe de gramado sintético desde 2020. A WTorre, responsável pela operação da arena do Palmeiras, optou pelo campo artificial visando conciliar a agenda de shows com o calendário do futebol e economizar na manutenção do campo. O material utilizado se chama TPE (elastômero termoplástico). São partículas cilíndricas de até cinco milímetros de comprimento, entrelaçadas em uma base de polietileno e propileno.
O primeiro confronto da semifinal entre Boca e Palmeiras foi marcado pela superioridade do time argentino. A equipe brasileira suportou a pressão nos 90 minutos e segurou um empate por 0 a 0. Agora, o time de Abel Ferreira decide uma vaga na decisão da Libertadores diante do seu torcedor. Uma vitória simples é o suficiente para avançar à final.
O duelo de volta entre Palmeiras e Boca Juniors acontece na próxima quinta-feira (5), às 21h30min (de Brasília). Antes, a equipe alviverde enfrenta o Bragantino fora de casa, no domingo (1º), às 18h30min, pelo Campeonato Brasileiro.
