Os duelos de ida das quartas de final da Libertadores foram de 100% de aproveitamento para os clubes brasileiros. Depois de Inter e Palmeiras, foi a vez do Fluminense, que venceu o Olimpia, por 2 a 0, na noite desta quinta-feira (24), no Maracanã. Com o resultado conquistado, os cariocas estão em vantagem na busca por uma vaga nas semifinais.
Para fazer valer o mando de campo, o técnico Fernando Diniz foi ousado, escalando apenas André como volante na abertura do meio-campo. Arias, Ganso e Keno formaram uma linha de três, com Cano e John Kennedy no ataque. O meia Lima foi preterido e ficou no banco de reservas
Essa foi a estratégia planejada pelo treinador para furar a retranca time comandada por Francisco Arce, jogador do Grêmio na década de 1990, que se defendia com uma linha de cinco zagueiros e fazia pouca questão de permanecer com a bola. Aos 18, Keno fez jogada pela esquerda e cruzou. Cano se esticou todo, mas não alcançou.
Teria de ser na insistência. E foi. Aos 42, veio a recompensa. Diogo Barbosa avançou pela esquerda. A bola passou por Keno antes de chegar a Cano, que escorou para André. O volante finalizou de fora da área e contou com desvio no zagueiro Gamarra para abrir o placar diante dos paraguaios.
A etapa final teve o mesmo roteiro, com pressão do Fluminense. Aos 13, Keno teve ótima iniciativa pela esquerda. Arias disputou, e a bola sobrou para John Kennedy, que emendou uma bicicleta. Após desvio, Cano aproveitou e empurrou para o fundo do gol. Após revisão do VAR, nenhuma infração foi encontrada. Mesmo com o 2 a 0, o clube do Rio de Janeiro continuou em cima, mas sem efetividade.
A partida de volta está marcada para a próxima quinta-feira (31), no Defensores del Chaco, em Assunção. O Fluminense poderá até mesmo perder por 1 a 0 que garantirá a vaga. Desse confronto sairá o adversário de Inter e Bolívar. No primeiro jogo, em La Paz, o Colorado levou a melhor e venceu, por 1 a 0, com gol de Enner Valencia.