Na quinta-feira (12), Grêmio e Inter disputarão o primeiro Gre-Nal válido pela Libertadores. O clássico 424 será disputado na Arena, às 21h. No Tricolor, Renato Portaluppi tem apostado em um esquema com três volantes, com Lucas Silva na abertura do meio-campo e maior liberdade para Maicon e Matheus Henrique. No Colorado, Eduardo Coudet conseguiu a melhor atuação em 2020 ao escalar Marcos Guilherme e Thiago Galhardo como titulares.
A manutenção das peças que foram responsáveis pelas vitórias na primeira rodada da fase grupos se mostra uma tendência, mas a preparação que envolve um clássico pode trazer novidades. Com isso, GaúchaZH projeta quais as armadilhas que os técnicos da Dupla podem preparar para o duelo pela competição internacional.
Grêmio
Fim dos três volantes
Após a vitória contra o Pelotas, pelo Gauchão, Renato deixou claro que Jean Pyerre e Thiago Neves não reúnem as condições para a disputa de um jogo tão importante, ainda mais sendo um Gre-Nal. No entanto, o comandante tricolor não esconde a predileção por uma equipe que conte com um meia-armador. Nesta opção, Lucas Silva deixaria o time titular. Parece uma opção mais viável como alternativa no segundo tempo.
Pepê
As boas atuações de Pepê neste ano têm reforçado a discussão sobre uma possível titularidade do jovem atacante. Como Everton é uma unanimidade no lado esquerdo, a disputa seria com Alisson. Uma troca simples entre os jogadores poderia dar mais poder ofensivo ao time, sem alterar o esquema com três volantes.
Inter
Retorno de Patrick
Patrick foi o autor dos dois gols na vitória diante do Brasil-Pel, pelo Gauchão. O desempenho lembrou os melhores momentos do jogador na equipe colorada. Embora Boschilia tenha mostrado qualidade nos jogos em que atuou, o retorno do volante poderia contribuir na pressão pós-perda de posse, um dos fundamentos que caracterizam as equipes de Coudet.
D'Alessandro
Embora o ídolo colorado tenha iniciado o ano como titular e sendo o parceiro de Paolo Guerrero no ataque, o desempenho de Thiago Galhardo contra os chilenos o credenciou a ter mais oportunidades. Em favor de D'Alessandro, a experiência em clássicos Gre-Nais, além da liderança exercida dentro de campo sobre os companheiros.