No dia 7 de dezembro, os sócios do Boca Juniors vão eleger seu próximo presidente. À frente do cargo desde 2011, o atual mandatário Daniel Angelici não poderá concorrer e tentará fazer do secretário-geral Christian Gribaudo seu sucessor. Porém, se os resultados de campo não vierem, surge um forte opositor: José Beraldi, que vem chamando atenção pelas declarações.
Dirigente da época em que Mauricio Macri, atual presidente da Argentina, mandava na Bombonera, Beraldi tem prometido devolver o Boca às grandes conquistas e, para isso, buscar jogadores de renome.
— Cavani me disse que quer vir para o Boca. O mesmo me disseram Torreira e Godín — revelou ele recentemente, em entrevista à Rádio Mitre, de Buenos Aires, citando atletas da seleção uruguaia que atuam na Europa.
E é bom a dupla Gre-Nal ficar atenta ao resultados das eleições na Bombonera, pois a ambição de Beraldi pode atingir em cheio os clubes de Porto Alegre.
— Se for presidente, gostaria de trazer Felipe Melo. E se eu estivesse agora como presidente, Daniel Alves não me escapava. Outro que eu gostaria de ter é Paolo Guerrrero —declarou ele, que ainda completou —Conosco, teria chegado também o Kannemann para ganhar a Copa Libertadores — concluiu.
A reportagem de GaúchaZH tentou contato com o candidato à presidência, mas sua assessoria explicou que ele não irá se manifestar em meio aos jogos decisivos contra o River Plate, pela semifinal do torneio continental. A justificativa é compreensível, já que Beraldi é forte crítico do técnico Gustavo Alfaro, que em sua opinião adota postura muito defensiva.
— Os resultados mandam. Se Alfaro ganhar o título, vai continuar. Senão, tenho em mente trazer Luiz Felipe Scolari — disse ele à imprensa local.
Além de Beraldi, há outros dois nomes de oposição na corrida eleitoral do Boca — Jorge Ameal e Victor Santamaría. Conforme o repórter do canal TNT Sports, Ignacio Bezruk, neste momento não há um favorito para ganhar o pleito.
— Todos têm possibilidade de vencer (as eleições). Mas terá mais possibilidades aquele que jogar politicamente com Riquelme (ex-camisa 10 do Boca), que ainda não decidiu se vai entrar na política — comenta Bezruk.