O São Paulo brigou por um lugar entre os quatro primeiros do Brasileirão 2018 até a última rodada. A conquista da vaga direta na fase de grupos da Libertadores teria sido um final menos frustrante para a equipe, que chegou a liderar a competição por algumas rodadas. Mas, após alguns tropeços, a última vaga do G-4 ficou com o Grêmio.
Agora, o clube do Morumbi terá de superar dois confrontos de mata-mata se quiser seguir adiante na maior competição continental. Se eliminar o Talleres, da Argentina, e passar pelo vencedor de Palestino ou Independiente Medellín-COL, o São Paulo será adversário do Inter no Grupo 1.
Ciente de que precisaria de reforços para alçar voos maiores, a diretoria do São Paulo agiu rápido e já desembolsou mais de R$ 45 milhões para qualificar o elenco. O clube é o terceiro do país que mais investiu nesta janela de transferências, perdendo apenas para Flamengo e Palmeiras.
O maior investimento feito foi em Pablo, do Athletico-PR. O preço para tirar o atacante de Curitiba foi R$ 26,5 milhões, que serão parcelados nos próximos três anos. A repatriação do volante Hernanes, 33 anos, que estava no futebol chinês, custou cerca de R$ 13 milhões. Biro Biro, formado na base do Fluminense e que estava no Shanghai Shenxin, também foi contratado, mas os valores da negociação não foram divulgados.
Léo Pelé, lateral-esquerdo do Fluminense, foi buscado por R$ 3 milhões. O goleiro Tiago Volpi, ex-Querétaro, do México, custou cerca de R$ 1,9 milhão. Além destes nomes, William Farias, do Vitória, e Igor Vinícius, da Ponte Preta, também chegaram para reforçar a equipe em 2019.