Pelo terceiro ano seguido, a Copa Libertadores não terá um time brasileiro na final. Último representante do país na competição, o São Paulo foi eliminado nesta quarta-feira na semifinal após levar 2 a 1 do Atlético Nacional-COL, no Atanásio Girardot, em Medellín.
Campeão em 1989, no primeiro título de um clube colombiano, o Nacional chega a sua terceira final: depois de bater o Olimpia para conquistar seu único título, o time de Medellín foi derrotado pelo Grêmio na decisão de 1995. Independente do próximo adversário, o último jogo terá mando do Nacional.
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A classificação dos colombianos parecia encaminhada após a vitória por 2 a 0, semana passada, no Morumbi – mas o jogo foi quente desde o início. Obrigado a buscar o ataque para tentar uma milagrosa virada, o São Paulo não se comoveu com a festa alviverde nas arquibancadas e abriu o placar logo a 8 minutos: Calleri subiu mais alto do que a zaga para cabecear no contrapé de Armani.
Talvez outro time sentisse o gol cedo, em casa, contra um tricampeão mundial. Mas o Nacional mostrou sua maior virtude logo na sequência. O time comandado por Reinaldo Rueda seguiu com a sua conhecida troca incessante de bola e, aos 15 minutos, um destes passes encontrou Miguel Borja livre. O carrasco do Morumbi avançou área adentro e, de perna esquerda, chutou no cantinho de Dênis, sem chance para o goleiro.
O primeiro tempo do São Paulo foi de qualidade, e o tricolor poderia até ter saído para o intervalo em vantagem se o árbitro chileno Patricio Polic tivesse marcado pênalti em Hudson, nos acréscimos. Mas ele deu simulação do meia.
A briga são-paulina com a arbitragem seguiu no segundo tempo: aos 31 minutos, Carlinhos fez pênalti por toque de mão. Borja cobrou e marcou seu quarto gol no confronto. Na sequência, uma confusão resultou nas expulsões de Lugano e Wesley, e o Nacional fez a festa pela classificação à final.
*ZHESPORTES