
Um time em oscilação, que começou o ano em alto nível e viu o desempenho cair nas últimas rodadas. Ainda assim, que perde pouco e está entre os cotados no campeonato local. Com problemas na defesa, mistérios na formação e um ataque poderoso, ainda mais pelos lados. Tem um articulador cerebral, responsável pela armação e pela criatividade, e um técnico que ouve algumas contestações. E mais: o confronto será uma decisão e uma divisão de águas.
Embora pareça, não estamos falando do Inter, mas do adversário. O Atlético Nacional, rival colorado na noite de quinta-feira (8), pela Libertadores, atravessa uma turbulência após um início arrasador.
Vice-líder do Campeonato Colombiano, já classificado para a segunda fase da competição local, o momento é de dúvidas. A partida em Medellín será decisiva para os dois times.
Quem conta sobre o Atlético Nacional-COL é o repórter Eduardo Sánchez, da rádio 790 AM, a maior da região. O técnico Javier Gandolfi está sendo contestado pela torcida e cobrado pela direção devido à queda de rendimento do time nas últimas rodadas.
— O time involuiu, retrocedeu perto daquilo que já apresentou. Foi um ótimo começo, mas depois vieram duas derrotas — recorda.
Problemas defensivos
A principal queixa está na defesa. O treinador não consegue fixar uma dupla de zaga. E essa falta de convicção e de resposta dos atletas deixa o time vulnerável, especialmente na faixa central. Mais ainda quando os volantes se juntam ao ataque. Há uma lentidão na recomposição, um fator que pode ser aproveitado pelo Inter em caso de recuperação de bola na intermediária.
Ataque perigoso
O perigo para Roger e companhia está no ataque. O ponteiro Hinestroza, que cumpriu suspensão contra o Bahia depois de ser expulso no jogo em Porto Alegre, foi preservado do clássico de Medellín no final de semana para estar 100% na Libertadores. E com ele em campo, muda toda a dinâmica do time.
— Ele é diferenciado. Um jogador que abre defesas a dribles, com velocidade. Disparado o melhor do time — resume Sánchez.
Mas além do ponta, é bom o Inter vigiar Edwin Cardona. Cerebral, o camisa 10 controla o ritmo e dá criatividade ao time. Ele aciona os lados do campo, os laterais se juntam à frente. Completa o jornalista:
— Cardona tem algumas características de Alan Patrick. É muito bom passador, bate bem na bola, fez gols de média distância recentemente.
Inter em Medellín
Roger está preparando o time. O Inter chegou a Medellín com reforços para o grupo no setor ofensivo, com a volta de Ricardo Mathias e Lucca, mas sem Carbonero. Independentemente de nomes, o que precisa é de força e personalidade. O técnico pediu:
— É um jogo fora, importante, decisivo. Trabalharemos o adversário, com o contexto do jogo, vamos treinar à medida que for possível e ir para um jogo decisivo. Conhecemos o adversário.
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