O São Paulo resolveu acionar a Conmebol para reclamar de problemas enfrentados com a arbitragem durante a campanha da Copa Libertadores da América. Na última segunda-feira, o clube enviou uma representação à entidade e citou, principalmente, os incidentes no empate em 1 a 1 com o The Strongest, em La Paz, no dia 21 de abril.
– Um fato específico é que o quarto árbitro era local (boliviano) e não deveria ser. Foi ele quem intimidou e assediou nosso banco durante toda a partida, provocando a expulsão do nosso auxiliar (José Daniel Di Leo). Depois, pediu que o árbitro expulsasse o Calleri. Fizemos isso agora porque outras coisas foram acumuladas – explicou Leco, em pronunciamento no Morumbi.
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Ao contrário do que era esperado, nenhuma reclamação foi direcionada a Wilmar Roldán. O colombiano, sorteado pela Conmebol para apitar o duelo de ida das quartas de final contra o Atlético-MG, tem certo histórico negativo com o São Paulo por expulsões polêmicas, mas foi elogiado por Leco e também por Edgardo Bauza, que também citou problemas na Libertadores.
– É inegável que o São Paulo, nesta fase do torneio, tem preocupação com a arbitragem. Não é nada que se refira ao Wilmar Roldán. Esperamos que amanhã (quarta-feira) ele faça um bom trabalho. Algumas situações nos causaram preocupação e por isso nos dirigimos à Conmebol. É para evitar que os problemas se repitam – disse o presidente, antes de Bauza reforçar:
– Algumas arbitragens foram complicadas. Uma em La Paz e a última no México. Creio que em La Paz o árbitro não ajudou, muito menos seus assistentes. Não conseguiram conter a reação de quem havia sido eliminado. Contra o Toluca foram erros, mas que podem passar, como o pênalti não marcado. Agora, vejo Wilmar Roldán como um dos melhores da América do Sul e estou convicto de que será uma bela arbitragem – destacou Patón.
Leco ainda citou outros erros contrários ao São Paulo na Libertadores, como um gol legítimo não validado de Alan Kardec na fase preliminar contra o Cesar Vallejo e um pênalti não marcado em Calleri contra o River Plate, em Buenos Aires, na fase de grupos. O mandatário, porém, assegura que a representação não significa pressão por benefícios ao Tricolor.
– Não sei o que o Atlético-MG pensará sobre isso, só sei que agi de forma importante para os interesses do São Paulo – encerrou.
*LANCEPRESS