O empate sem gols com o Grêmio, nesta quarta-feira, na Arena, em Porto Alegre, revoltou a diretoria do Fluminense. Tudo isso porque o meia-atacante Rhayner teve um gol mal anulado no segundo tempo, que poderia ter dado a vitória ao time carioca. O diretor executivo do clube, Rodrigo Caetano, não mediu palavras para criticar a atuação do mineiro Ricardo Marques Ribeiro.
- Fomos roubados. Não tem outra palavra para expressar o que aconteceu. Quando se expulsa um jogador de forma correta, como foi o caso do Cris, não pode ter reclamação. No intervalo, teve muita pressão da comissão técnica do Grêmio ao trio de arbitragem. Quando se joga no Engenhão, ninguém tem acesso à área reservada para a arbitragem. Não estou criticando a Arena, mas ninguém da comissão técnica deles poderia estar ali - disparou.
Além disso, Rodrigo Caetano ainda foi irônico ao reclamar da atuação do trio de arbitragem, falando que ele queria ajudar o Grêmio a marcar, e voltou a reclamar dos árbitros do Brasil. Para completar, o dirigente relembrou a eliminação tricolor na Libertadores de 2011, quando a equipe também foi prejudicada contra o Boca Juniors, na Bombonera, na Argentina.
- O trio de arbitragem se pudesse estaria na nossa área para tentar o gol. Fomos roubados. O gol mudaria a história do jogo. Quiseram compensar pela expulsão do Cris. Lamentavelmente a arbitragem brasileira é isso. O que lamento é que fomos prejudicados ano passado e este ano acontece outra vez. Tudo isso foi resultado da pressão que teve no jogo após o Cris ter sido expulso - completou.
Já o técnico Abel Braga preferiu não polemizar e analisou apenas a boa atuação da equipe.
- O gol foi mal anulado. No geral, tivemos boa atuação - disse.