A comissão especial criada pelo Conselho Deliberativo concluiu, em reunião realizada no final da tarde de quarta-feira (27), que não foram encontrados indícios de prática de “gestão temerária” e de "falta de transparência" da direção do clube. O processo, caso tenha continuidade, pode acarretar no afastamento do presidente Alessandro Barcellos. O parecer ainda será redigido e, na próxima semana, enviado ao presidente do Conselho Deliberativo colorado, Gustavo Juchem.
A análise atendia a um requerimento assinado em outubro por 154 conselheiros que pediam explicações sobre a destinação dada aos R$ 108 milhões recebidos da Liga Forte União (LFU) no fim de 2023. Por resolução do presidente do Conselho, a atribuição foi dada ao mesmo grupo criado para avaliar o projeto das debêntures, lançado pela diretoria para captar recursos de investidores e que também terá seu parecer votado no Conselho na sessão de 9 de dezembro.
Ao todo, sete conselheiros compõem a comissão especial: Alexandre Chaves Barcellos, André Miola, Bruno Becker Vanuzzi, Diogo Bier, Paulo Corazza, Pedro Luiz Bossle e Roberson Machado Soares.
O parecer do grupo não tem poder de veto, mas apenas caráter opinativo. Por isso, a matéria poderá voltar a ser apreciada pelo Conselho Deliberativo do clube.