A possibilidade de utilização de dois atacantes no Inter voltou a ganhar força para eventualidades futuras. Roger Machado admitiu, mais uma vez, a condição de escalar Valencia e Borré no setor, mas já alertou para espaços para os adversários com a formação mais ofensiva. Zero Hora apresenta os cotados a perderem espaço.
Valencia, que perdeu a titularidade na sequência positiva colorada, que já chega a 12 partidas de invencibilidade, marcou gols recentes importantes para evitar derrotas: contra o Bragantino, no final de setembro, e diante do Flamengo, na noite desta quinta-feira (31).
Desta forma, também pela qualidade e entrosamento, a chance de o equatoriano formar o setor com Borré ganha peso. Entretanto, a tendência é que a dupla seja formada em ocasiões especiais, quando houver necessidade de marcar gols.
— O campo fala, nos dá os recados que precisamos e do lado do vestiário fazemos a gestão das pessoas. A orientação era para que ele (Valencia) seguisse pressionando. A característica de jogo com dois atacantes talvez possa ser utilizada, mas sabemos que vamos oferecer questões para os adversários. Eles têm um casamento bom, com Borré flutuando e o Valencia buscando as profundidades — disse Roger.
A ideia da comissão técnica é retirar um volante para colocar o segundo atacante. Basicamente é mudar o 4-2-3-1 para o 4-1-3-2. Fernando como único volante é tratado como ideal para a função, apesar do bom desempenho de Rômulo.
Thiago Maia ou Alan Patrick seriam os sacados no decorrer das partidas. Outra cogitação seria o recuo de Fernando para a zaga, algo ainda não utilizado sob o comando de Roger Machado.
A formação mais ofensiva já foi testada sem os estrangeiros. Contra o Corinthians, em São Paulo, precisando empatar a partida, Lucas Alario e Ricardo Mathias conseguiram ajudar na busca da igualdade. Logo, a ideia é treinada como conceito para a equipe e não apenas para os dois nomes.