O Inter quer ter a bola parada como uma arma para chegar ao G-4 do Brasileirão. Após mudanças táticas implementadas pelo técnico Roger Machado, a equipe estancou os problemas na bola aérea defensiva e, agora, trabalha para marcar gols através deste fundamento, seja através de cruzamentos para a área, seja em cobranças de falta diretas, com Alan Patrick.
Desde que assumiu, Roger mudou a postura do time na bola parada, trocando o acompanhamento homem a homem por uma marcação predominantemente por zona. Após um período de adaptação, a nova estratégia aumentou a solidez da defesa colorada, conforme avaliação interna. Nos últimos cinco jogos, por exemplo, o time sofreu apenas dois gols.
— Uma coisa que eu mudei foi a questão da bola parada. Eu gosto de marcar (de forma) mista com predominância por zona, e a gente estabilizou uma dificuldade que havia em função da diferença de (antes) ser (marcação) mista com predominância de individual — explicou o treinador, logo após a vitória sobre o Fortaleza, no dia 11.
Basicamente significa que, sob o comando do técnico Eduardo Coudet, a maior parte dos defensores ficava responsável por marcar um adversário específico. Já sob a gestão de Roger, a maioria dos atletas cuida de uma região da grande área, embora alguns jogadores rivais sejam pontualmente acompanhados individualmente por marcadores colorados.
Em paralelo, o atual técnico passou considerar a estatura geral do time como um critério para definir a escalação.
Agora, o próximo passo é ter a bola parada também como arma ofensiva, seja através de nomes como Mercado e Rafael Borré, que são considerados exímios cabeceadores, seja pelas cobranças diretas de Alan Patrick, que vem treinando este fundamento e inclusive levou perigo ao gols adversário nos últimos dois jogos, contra Fortaleza e Cuiabá.
Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.