O Inter pode terminar 2023 sem executivo de futebol. O clube fez sondagens, mas encontrou dificuldades para contratar. Desta forma, com a divisão de tarefas no departamento de futebol, o Colorado deve finalizar a temporada sem um novo anúncio na pasta.
O objetivo da gestão era, juntamente ao anúncio de José Olavo Bisol como diretor de futebol, também divulgar o novo executivo. Porém, algumas recusas foram ouvidas pelo clube, entre elas, a de Jorge Andrade, que já trabalhou no Colorado e hoje está no Sport.
O principal entrave alegado é o tempo relativamente curto para trabalhar, já que o Inter passará por eleição presidencial no final de 2023. Desta forma, um vínculo para um trabalho de médio prazo não é atrativo para os profissionais desta área.
Outro ponto levantado pelos dirigentes internamente é que a chegada de um novo executivo tende a não ser muito efetiva. A janela de transferências, por exemplo, será encerrada em 2 de agosto. Até a ambientação ao clube, contratos e assuntos diários do CT Parque Gigante, o tempo para intermediar negociações estará acabando.
Desde a saída de William Thomas, em 22 de maio, o Inter considera que uma espécie de “força-tarefa” tem conseguido suprir as demandas. No jurídico, Felipe Dallegrave herdou parte do trabalho de Thomas. Na prospecção de mercado, Deive Bandeira, gerente de mercado, e Ricardo Sobrinho, coordenador do CAPA (Centro de Análise e Prospecção de Atletas), suprem a ausência do executivo.
Além da presença mais frequente do mandatário e do vice-presidente de futebol Felipe Becker, a chegada de Magrão como gerente esportivo ajuda no dia a dia. Ele atua como elo entre vestiário e demais áreas do clube e ajuda no monitoramento de mercado pela experiência de ex-atleta e de trabalho para equipes da MLS na garimpagem por talentos.