Após uma espécie de "implosão" nos quadros profissionais de seu departamento de futebol, o Inter vai ao mercado em busca de um diretor-executivo e um coordenador-técnico, para repor as saídas de William Thomas e Sandro Orlandelli, demitidos na última segunda-feira (22). As principais virtudes exigidas para os cargos são experiência, boa capacidade de gestão de grupo e habilidade no diálogo com o vestiário.
Ao mesmo tempo em que bancou a permanência do técnico Mano Menezes, a direção avaliou que Thomas e Orlandelli deixaram a desejar na política de reforços e sobretudo na escolha do preparador físico Jean Carlo Lourenço, contratado em janeiro e demitido em maio, após o clube identificar deficiências graves na condição física do grupo.
Apesar disso, a direção não demonstra pressa para repor os cargos vagos. Nos bastidores, algumas correntes defendem nomes de ex-jogadores com história no clube, como Bolívar, Magrão e Guiñazú. Contudo, nenhuma proposta foi apresentada até agora. O fato é que este perfil de ex-atleta experiente, consagrado e naturalmente respeitado pelo vestiário ganha força no Beira-Rio.
Outro cargo vago é o de preparador físico. Para substituir Jean Carlo Lourenço, a ideia da direção é contratar um profissional experiente e com currículo vitorioso. Ficha 1 da direção e com passagem pelo próprio Beira-Rio em 2022, Flávio de Oliveira recusou o convite da direção. Enquanto um nome não é anunciado para a pasta, o novo coordenador de performance Antônio Carlos Fedato Filho, contratado há duas semanas e considerado uma referência na área, vem ajudando o preparador interino João Goulart, auxiliar da comissão permanente do clube, nos trabalhos físicos do dia a dia.
Um dos principais diagnósticos do clube para o mau momento do time é justamente a defasagem física do elenco. Porém, conforme entendimento da comissão técnica, o problema já está sendo gradualmente corrigido. A expectativa é de que o time aos poucos apresente maior intensidade e atinja o ápice a partir da próxima parada para as datas Fifas, entre 12 e 20 junho, quando não haverá jogos por nenhuma competição.
O desafio até lá, porém, será retomar as vitórias e, acima de tudo, permanecer vivo na Copa Libertadores.