Em sessão ordinária, realizada na noite desta segunda-feira (17), o Conselho Deliberativo do Inter aprovou as contas referentes à temporada 2022, que apresentaram superávit de R$ 1.032 milhão. Pelo segundo ano consecutivo, a gestão de Alessandro Barcellos registrou superávit. Em 2021, havia sido de aproximadamente R$ 790 mil.
Além disso, o balanço financeiro também registrou receita bruta de R$ 466 milhões, catapultada principalmente pela venda de Yuri Alberto. No fim de janeiro, o atacante foi negociado com o Zenit, da Rússia, por R$ 129 milhões, sendo considerada a maior venda da história do clube.
Apesar do resultado positivo, a reunião registrou momentos de tensão, com debates acalorados entre conselheiros. Um dos principais pontos de divergência da oposição foi a inclusão do terreno do CT de Guaíba no balanço patrimonial. Apesar dos questionamentos, já havia sido recomendada a aprovação pelo Conselho Fiscal.
Outro atrito se deu quanto à cobrança de uma dívida referente à compra de D'Alessandro, que encerrou a carreira no ano passado. Conforme estabelecido em contrato, ainda quando da contratação do meia argentino em 2008, ficou estabelecido que caso o jogador não fosse vendido, a diretoria teria de ressarcir em 3 milhões de euros (equivalente a R$ 16,2 milhões) o investidor Delcir Sonda — atualmente conselheiro do clube.