Um centroavante que possa fazer a diferença nos jogos decisivos é o sonho de todo o time. Para o Inter, no momento, a busca por um nome não é uma prioridade. Com quatro alternativas à disposição, o presidente Alessandro Barcellos afirmou que somente buscará uma reposição se confirmar a saída de Braian Romero, que analisa uma proposta do Tijuana-MEX.
— Nós temos hoje no plantel quatro jogadores para essa posição. Alemão, Braian, Mikael e a subida do Lucca. Achamos que temos aí qualidade para fazer um bom ano com esses jogadores. Não é uma questão de prioridade zero. É evidente que o Inter está atento ao mercado. Esta é uma das missões mais difíceis dentro do mercado do futebol — disse Alessandro Barcellos em entrevista coletiva nesta sexta-feira (16).
O presidente garantiu que o Inter não tem condições de realizar um investimento de alto valor, porém as contratações podem ser compostas de outras formas.
— Nós não temos capacidade financeira de fazer um grande investimento. Mas podemos ter condições de trazer jogadores de outras formas. Envolvendo percentual de um jogador nosso, comprando apenas um percentual, dentro de uma forma que se consiga pagar dentro de um fluxo — destacou.
Caso Braian Romero deixe o Inter, a situação poderá mudar. Ao contrário dos demais atletas do grupo colorado, ele ainda não se apresentou no Beira-Rio. O centroavante solicitou um período para refletir com a família sobre a possibilidade de mudança para o México e ainda não deu a resposta final.
— Se as negociações avançarem, vamos ter de repor. Mas o nosso planejamento é não fazer isso. É a posição mais cara do futebol. Não temos condição de tratar este tema, para não criar uma ilusão no torcedor, de buscar um jogador de um nível alto. Teremos de trabalhar no mercado para buscar alternativas — afirmou Barcellos.
A proposta de Tijuana por Romero é de um empréstimo de um ano com opção de compra. Ainda não houve uma conversa entre o Inter e o time mexicano. O contato foi feito apenas com os representantes do centroavante argentino, cujo contrato no Beira-Rio vai até 2024.