O Inter pretende em 2022 realizar mais uma vez uma "ruptura" na forma de jogar da equipe. O técnico Diego Aguirre não deve permanecer, e a direção mira para o próximo ano um técnico de perfil ofensivo e intenso. Os nomes preferidos hoje são os argentinos Eduardo Coudet, 47 anos, do Celta de Vigo, e Juan Pablo Vojvoda, 46 anos, do Fortaleza.
Em 2021, o clube tentou realizar a chamada "ruptura", com o espanhol Miguel Ángel Ramírez liderando um estilo de jogo mais propositivo, baseado na posse de bola e no chamado "jogo de posição". Contudo, a ideia não deu certo. Para 2022, porém, o plano é mudar de forma mais gradual.
O ficha 1 é o argentino Eduardo Coudet, que é considerado difícil por ter contrato em vigor com o Celta de Vigo-ESP até 2024. Outro que está no topo da lista da direção é o também argentino Juan Pablo Vojvoda, destaque do Brasileirão comandando o Fortaleza.
Para repatriar Coudet, a aposta é na boa relação do treinador com o presidente Alessandro Barcellos, com quem o argentino trabalhou no próprio Inter em 2020, quando o atual mandatário era vice de futebol. Contudo, a dificuldade é convencer um técnico com contrato em vigor com um clube europeu a retornar à América do Sul.
Já no caso de Vojvoda, o sonho é mais viável. Destaque do Brasileirão 2021 ao colocar o Fortaleza na ponta de cima, o treinador já é cobiçado por outros grandes clubes. Contudo, o Inter acredita ter condições de convencer o argentino a trabalhar no Beira-Rio.
Ao contrário da ideia tentada com Miguel Ángel Ramírez, quando a equipe era baseada na posse de bola, desta vez a direção colorada está inclinada a fazer uma ruptura baseada na intensidade, com um estilo de jogo mais vertical, principais características da equipe sob o comando do próprio Coudet.
Outro treinador desta escola que agrada à direção é o do também argentino Sebastián Becaccece, do Defensa Y Justicia-ARG, de característica similar à de Coudet. Além disso, também é citado nos bastidores do Beira-Rio o nome de Roger Machado, embora este tenha uma filosofia diferente, mais baseada na posse de bola.
Independentemente do nome e da filosofia, o fato é que o Inter mais uma vez retomará a ideia de promover uma mudança na forma de jogar.