
Com uma série de medidas de corte de gastos anunciada nesta sexta (20) - incluindo a demissão de 45 funcionários -, a direção do Inter planeja economizar quase R$ 80 milhões até dezembro de 2022. A meta do clube é zerar o déficit até o final de 2021.
Conforme anunciado oficialmente na manhã desta sexta (20), quatro medidas foram tomadas: "a revisão de todos os contratos com fornecedores estratégicos; o desligamento de cerca de 45 colaboradores de todas as áreas; a reavaliação de rotinas, processos e sistemas; e a redução de gastos correntes não essenciais".
— O conjunto de medidas que estamos tomando visa uma economia da ordem de aproximadamente R$ 18 milhões para este ano. Se anualizarmos isso para 2022, (projetamos) uma economia de quase R$ 60 milhões, totalizando R$ 78 milhões até o final do ano que vem — explica o CEO do clube Giovane Zanardo.
A meta da direção para o final de 2021 é zerar o déficit, que no ano passado foi de R$ 91,8 milhões, o maior da história colorada.
— Todas as ações tomadas desde o inicio da gestão tem sido no sentido de buscar equilíbrio orçamentário. Todas ações que temos feito em termos de estrutura do clube buscando eficiência administrativa e operacional tem sido com esse propósito. Estamos buscando equilíbrio ao final desse exercício. Não falo apenas da ação de hoje, mas de todas ações do inicio do ano. revisão na estrutura do futebol, saída do grupo de atletas, critérios na contratação de novos profissionais, busca por novas receitas. O conjunto de medidas que vem sendo tomadas visa ao equilíbrio orçamentário — completa Zanardo.
Questionado sobre as demissões, o dirigente disse que elas fazem parte de um "plano estruturado em busca de eficiência administrativa e operacional", que envolve ainda outras medidas
— Não se trata de um mero plano de desligamento de colaboradores. Então, não consigo e não posso avaliar apenas uma medida. Embora esses desligamentos não sejam agradáveis e não nos deem nenhuma satisfação, a medida é necessária e importante em busca da eficiência administrativa e operacional. Fazer mais com menos é fundamental para o clube seguir competitivo nas competições que participa e tenha um amanhã sólido, sustentável e vencedor — finalizou o dirigente.