Com apenas 10 pontos em 10 jogos, o Inter fez novos diagnósticos para o mau momento técnico da equipe. Além da mudança recente de comissão técnica, a direção entende que o grupo “esticou” a corda na tentativa de ser campeão brasileiro em 2020 e, pela falta de férias e de pré-temporada, não consegue ter o melhor rendimento físico.
— Vivemos uma temporada totalmente atípica. Dos seis melhores times do último Campeonato Brasileiro (Flamengo, Inter, Atlético-MG, São Paulo, Fluminense e Grêmio), só um continua entre os seis primeiros em 2021 (Atlético-MG). Infelizmente ou felizmente, esticamos a corda ate o final da temporada 2020 e ainda estamos “pagando” essa questão física — declarou o vice de futebol João Patrício Herrmann.
O dirigente não atribui o mau momento apenas a estes fatores, mas acredita que, aos poucos, a performance física vai melhorar. O comandante do futebol colorado aposta ainda no retorno de titulares importantes, como Víctor Cuesta e Edenilson, para o Gre-Nal de sábado (10), na Arena.
— Já recuperamos bastante (da questão física), mas o nosso rendimento está bastante abaixo sim. Temos alguns atletas importantes voltando, e espero que não sejam necessárias mais improvisações. Vamos buscar a vitória — completou.
Além disso, o clube entende que, em momentos de tensão, a falta de experiência de uma boa parte do plantel pode ser um fator de dificuldade. Contudo, é um risco que a direção está disposta a correr em nome de uma política institucional da gestão, que prevê uma valorização maior da base.
— Estamos passando por uma transição. Dezesseis atletas do nosso elenco são sub-21. Isso, em algum momento, nos deixa vulneráveis no aspecto da experiência. Mas isso faz parte de uma transição, e temos que ter coragem de enfrentar essa situação no clube — finalizou o vice colorado.
Para o jogo contra o Grêmio, além dos retornos de Víctor Cuesta e Edenilson, o técnico Diego Aguirre deve promover a entrada de Boschilia no lugar de Maurício, que deixou o Beira-Rio machucado após a derrota para o São Paulo.