Além do resultado negativo dentro de campo, o Inter lamenta a perda de U$S 1,5 milhão (cerca de R$ 7,7 milhões na conversão atual) pela desclassificação para o Olimpia. O valor seria recebido em premiação, caso chegasse à etapa de quartas de final do torneio continental. Agora, sem a quantia, a meta é apertar custos, visando equilibrar as contas no restante da temporada.
De acordo com o planejamento orçamentário para o ano de 2021, a previsão colorada era de chegar, no mínimo, às oitavas da Libertadores. O objetivo foi alcançado, porém, a meta era conquistar o tricampeonato da competição, além de faturar as cotas recheadas em dólares que poderiam render, em caso de título, mais U$S 18,5 milhões (cerca de R$ 95,7 milhões) nas etapas seguintes.
Tendo alcançado o patamar mínimo projetado, o objetivo é buscar, via Campeonato Brasileiro, uma nova classificação às disputas da Conmebol. A meta interna é terminar o Brasileirão, no mínimo, na quarta posição, tanto pela vaga direta à fase de grupos, como pela premiação. A CBF transferirá R$ 28 milhões para o clube que alcançar o posto desejado pelo Colorado.
Porém, há um agravante. O Inter também colocou em seu orçamento arrecadar os valores de equipe classificada às quartas da Copa do Brasil. Então, como foi eliminado na terceira fase, não conta com R$ 6,15 milhões do bônus. Logo, tentará recuperar a quantia de outras formas: ou num melhor posicionamento no Brasileirão, cortando despesas, ou até mesmo vendendo atletas.