
O futebol sempre está nos surpreendendo. Quando vi a escalação do time, pensei que teríamos muitos problemas. Dos jogadores que mudaram o jogo contra o Atlético-MG, apenas Praxedes saiu jogando.
Na teoria, Abel optaria por proteger mais nossa meta com Rodinei e Moisés e abdicaria de atacar. Que nada. O Inter mandou no primeiro tempo e só não abriu o marcador pelo capricho de uma bola no travessão. Patrick atropelava quem estava a sua frente, pelo lado esquerdo. O garoto Praxedes distribua o jogo pelo meio, como um veterano. Marcelo Lomba assistia ao jogo. Mas o futebol sempre surpreende. E o justo gol colorado só foi acontecer no inicio do segundo tempo. E contra.
Com a igualdade do placar agregado, o Inter recuou e o Boca se jogou pra frente. Mas nada passava por Moledo que, de novo, solidificou a postura defensiva, inclusive fazendo o instável Víctor Cuesta “2020” crescer.
Talvez o único erro de Abel tenha sido a demora na colocação de Yuri Alberto e Peglow, mas nada tira o mérito do que ele conseguiu na quarta-feira (9). A desclassificação nos pênaltis doeu, mas ninguém pode ser considerado culpado. Abel amassou o Boca, os jogadores honraram a camisa e conseguiram o que poucos conseguem: vencer o Boca na Bombonera. O futebol sempre nos surpreende.