A chapa 1 - Movimento Inter Grande, divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira (11) comunicando que não concorrerá ao conselho de gestão do Inter, nas eleições marcadas para a próxima terça, e que teve a Chapa 3 cassada.
Por ser a terceira com mais votos no primeiro turno, a candidatura de Guinther Spode tinha sido definida como a substituta da de José Aquino Flôres de Camargo pela Comissão Eleitoral do Conselho Deliberativo.
"Repudiamos os excessos e abusos observados nesta campanha e defendemos que os responsáveis por violações das regras eleitorais e comportamentais tenham sua conduta examinada pela Comissão de Ética e Disciplina do Clube", diz a nota do MIG, que complementa: "Discordamos da solução adotada, por maioria, pela Comissão Eleitoral, e reprovamos a provável disputa judicial que se seguirá, gerando enorme insegurança jurídica e prejudicando o clube".
Essas são as razões que levam a chapa que representa o movimento político da atual gestão, liderada pelo candidato à presidência Guinther Spode, a desistir da disputa eleitoral. Agora, caberá à Chapa 4 - O Povo do Clube assumir o posto de concorrente na segunda etapa da eleição presidencial.
A comissão eleitoral ainda não se reuniu após a divulgação da nota da Chapa 1 para debater a situação. Tanto a cassação quanto à renúncia de candidaturas não estavam previstas nos regimentos internos e eleitorais do Inter, logo, cada decisão depende da comunicação entre os sete membros da comissão.
No entanto, a votação "no pátio" ainda pode ter mais reviravoltas, pois o candidato cassado José Aquino diz que buscará a justiça comum para retomar sua candidatura.
Em contato com GZH, Cristiano Pilla, candidato da Chapa 4, diz que quer concorrer no segundo turno contra Alessandro Barcellos, mas que só vai se manifestar com uma posição oficial depois de conversar com Guinther Spode e companheiros de movimento político.