A liminar solicitada pela Chapa 3, que concorre ao Conselho de Gestão do Inter, foi deferida pela Justiça nesta sexta-feira (11). Desta forma, a candidatura de José Aquino Flôres de Camargo estará apta ao voto do associado no pleito colorado que ocorrerá na próxima terça-feira (15). Ao "Show dos Esportes", da Rádio Gaúcha, Aquino falou sobre a decisão.
— Possível é (de a liminar ser cassada), mas é absolutamente improvável. A decisão da Comissão Eleitoral é uma aberração jurídica. Não tem qualquer respaldo. A situação é simples. O associado vai ter o direito de escolher o presidente do Inter, dentro das regras do clube — afirmou.
A decisão da juíza Viviane Souto Sant'anna levou em conta o fato de que a "Lei Geral de Proteção de Dados, vigente desde setembro deste ano, ainda não prevê punição para este caso, em razão de que as punições somente passam a ter vigência a partir de agosto do próximo ano, pelo que não incide no caso concreto". A Chapa 3 havia sido cassada sob a acusação de acessar e usar dados pessoais de associados com o intuito de angariar votos.
Aquino lamentou o ocorrido a apenas quatro dias da eleição que definirá o mandatário do Inter no triênio 2021-2023.
— Eu tive de resolver esse problema. Esse é o grande prejuízo que nós tivemos. Tenho convicção de que no dia 15 (próxima terça-feira) o associado vai dar a resposta e nós teremos votação maciça. O torcedor do Inter não quer saber de brigas. O associado vai decidir. Se ele quiser mudança, vai votar em nós — concluiu.